O edital com as novas regras será publicado no “Diário Oficial da União” de sexta-feira (25). “Discutimos intensamente para chegar a essas conclusões e estamos bastante preparados para enfrentar este grande desafio de fazer o Enem mais seguro com mais tranquilidade para os jovens que vão participar desse processo”, disse Mercadante.
O ministro destacou também um incremento no processo de fiscalização e segurança do Enem para evitar problemas como no ano passado, quando questões do pré-teste vazaram e apareceram em apostilas de um colégio de Fortaleza (CE) onde foram aplicados. “Mudamos nossa metodologia para ter mais segurança no pré-teste”, disse. “Temos certeza de que esse risco hoje não está presente. Fazendo com todo sigilo e todo rigor. Banco de itens é um cofre do MEC que tem que ser preservado como cofre. Temos uma metodologia segura e rigorosa para não termos problemas como no passado.”
Aloizio Mercadante disse ainda que os pontos de atenção que o MEC deve ter em relação à segurança do Enem passaram de 1.200 itens para 3.439 itens. “Praticamente triplicamos o rigor de fiscalização”, avaliou. Ele afirmou, durante a coletiva, que o Brasil está atrasado em relação a exames semelhantes realizados em países como Estados Unidos, China, Alemanha, França e Reino Unido. E que, além de estar menos preparado, o Brasil tem como principal desafio a gestão e a logística de aplicar uma prova para mais de 5 milhões de pessoas em todo o território brasileiro (em 2011, o MEC recebeu 5,4 milhões de inscrições).
POLÊMICA
O Ministério da Educação decidiu após uma polêmica judicial, em janeiro deste ano, cancelar a primeira edição do Enem de 2012, prevista para abril. Uma portaria de 18 de maio de 2011 havia anunciado que, a partir de 2012, o Enem seria realizado duas vezes por ano. A mesma portaria havia fixado a data da primeira edição do exame para os dias 28 e 29 de abril.
Série Diário Enem estimula os estudos
O Ministério da Educação alterou o método de correção da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). As tão questionadas discrepâncias entre as notas foram revistas. Na última edição inúmeros processos judiciais foram abertos por candidatos que questionaram as notas que receberam, algumas correções pontuavam bem, outras medianas e outras muito mal. Segundo o MEC, a mudança deverá aumentar o número de redações revisadas e exigir mais rigor nas correções.
O Ministério da Educação alterou o método de correção da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). As tão questionadas discrepâncias entre as notas foram revistas. Na última edição inúmeros processos judiciais foram abertos por candidatos que questionaram as notas que receberam, algumas correções pontuavam bem, outras medianas e outras muito mal. Segundo o MEC, a mudança deverá aumentar o número de redações revisadas e exigir mais rigor nas correções.
A professora de Língua Portuguesa, Jeane Saraiva, garante que há muitos questionamentos sobre as correções da redação. “São professores de todo o Brasil que revisam as redações, tem até correção via internet. Sempre tivemos um pé atrás com essa correção porque cada profissional considera importante um item diferente”, explica.
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